Várias espécies de skink do gênero Plestiodon ter caudas azuis como juvenis, levando as pessoas a chamá-los de lagartos da cauda azul. Alguns veterinários, cientistas e leigos suspeitam que esses lagartos são tóxicos para os animais - especialmente gatos - mas nenhuma evidência direta demonstra que esses lagartos são tóxicos. Relatos anedóticos de gatos que adoecem depois de estarem próximos a skinks de rabo azul são abundantes. Procure assistência veterinária imediata se o seu gato exibir desorientação, falta de coordenação ou outros sinais de doença, independentemente de causa potencial.
Lagartos da Cauda Azul
Cinco linhas (Plestiodon fasciatus), sudeste de cinco linhas (P. inexpectatus) e skinks de cabeça larga (P. laticeps) são as três espécies mais comumente chamadas de lagartos de cauda azul. Além de compartilhar caudas de cor semelhante aos juvenis, todas as três espécies têm uma biologia similar, história natural e padrões comportamentais semelhantes. Eles são todos lagartos diurnos de pés rápidos que comem invertebrados e pequenos lagartos. Apesar de suas semelhanças, é possível que as três espécies exibam diferentes níveis de toxicidade.
Cores Aposematic
Muitos animais têm cores vivas para indicar que são venenosos, venenosos ou intragáveis. Usar cores conspícuas para anunciar qualidades nocivas é uma estratégia chamada aposematismo. No entanto, cores vivas nem sempre indicam a presença de defesas químicas, já que alguns animais usam cores fortes como um blefe. Nenhum estudo publicado examinou a composição química destas caudas de skid Plestiodon.
Proteção Adicional
Um estudo de 2012 publicado em "Zoology" demonstrou que, quer a cor da cauda azul dos lagartas esteja ou não associada a propriedades tóxicas, as caudas proporcionam outro benefício: elas servem como iscas. Durante o estudo, os pesquisadores apresentaram aves predadoras com vários modelos de argila. Os pesquisadores pintaram várias regiões dos corpos dos modelos com tinta azul e descobriram que as aves preferencialmente atacavam essas áreas. Ao desviar a atenção das aves para longe das cabeças e dos órgãos vitais dos lagartos - e em direção a suas caudas, que os lagartos podem descartar e eventualmente regenerar - os lagartos podem escapar dos predadores.
Opiniões opostas
Diferentes veterinários, cientistas e educadores ambientais interpretam a questão da toxicidade do skink de diferentes maneiras. Por exemplo, o Museu Crowley e o Nature Center, em Sarasota, Flórida, afirma em seu site que os skinks podem ser venenosos para animais de estimação. Outros, incluindo o professor e herpetologista da Universidade da Geórgia, Whit Gibbons, afirmam que a verdade não é clara. O site do Hospital de Animais Glendale afirma que os gatos podem sofrer de uma doença chamada toxicosis do lagarto depois de comer um lagarto, enquanto o veterinário Robert Miller, de Pine Island, Flórida, afirma que ele não está convencido de que os skinks são tóxicos para os gatos.
Diagnóstico e Tratamento
De acordo com o Dr. Miller, veterinários freqüentemente diagnosticam gatos exibindo doenças após comerem um lagarto com uma condição chamada síndrome vestibular felina - uma doença que afeta o ouvido interno. Os gatos aflitos podem inclinar a cabeça para o lado, babar, gritar repetidamente, encostar-se nos objetos para se equilibrar ou exibir movimentos oculares rápidos. Outros veterinários diagnosticam esses gatos como tendo idiopático - significando "de causa desconhecida" - síndrome vestibulare tratar o animal com terapia de suporte, como fluidos e repouso.
O Manual Veterinário da Merck sugere que um derrame parasita Platynosomum concinnum - pode causar esses tipos de sintomas. Normalmente, esse parasita infecta caracóis e roly-polies, mas também pode infectar lagartos, que podem passar o parasita para gatos que os comem. Medicamentos antiparasitários podem erradicar os vermes, mas ocasionalmente, a cirurgia é necessária para remover os parasitas do ducto biliar.