Quando Winston Churchill falou de "um enigma envolto em um mistério dentro de um enigma", ele estava se referindo à Rússia - mas sua declaração descreve a história do pequeno cão branco conhecido como o Coton de Tulear. Embora não haja muita documentação legítima sobre o Coton, não há escassez de lendas. Evidências sugerem que esse cão raro compartilha antigas linhagens de sangue com raças caninas pequenas e brancas similares.
Coton de Tulear
O nome da raça revela alguns de seus ancestrais. Coton significa algodão, referindo-se à cor e qualidade do cabelo. De Tulear refere-se a um pequeno porto na grande ilha de Madagascar, localizado no Oceano Índico, na costa sudeste da África. Madagascar já foi uma colônia francesa, mas a história do Coton de Tulear é anterior à da colonização francesa da ilha. Os Cotons, conhecidos como os "Royal Dogs of Madagascar", pertenciam aos nobres merina no poder.
Cães de mesa
Em Roma, os ancestrais dos atuais Cotons de Tulear eram conhecidos como cães de mesa, acompanhando seus proprietários aristocráticos a jantares e outros eventos. É possível que esses cães tenham chegado a Roma por meio de caravanas comerciais da Ásia central. Os ancestrais dos Cotons eram também os progenitores de raças como o maltês, o bichon frise e o havanese. Cães de companhia pequenos e de cores claras frequentemente acompanhavam marinheiros e viajantes marítimos. Seja por naufrágio ou por meios mais prosaicos, esses são os cães que acabaram em Madagascar no século XV.
Cães Selvagens e Domesticação
Os ancestrais do Coton - conhecidos como Cotons de Reunion - chegando em Madagascar rapidamente se tornaram ferozes, criando com caninos nativos e formando bandos. Até os modernos Cotons formam fortes vínculos e, diferentemente das raças relacionadas, ainda gostam de caçar. Em 1600, os Cotons eram domesticados e viviam em lares nobres.
Estabelecimento de Raça
Embora as origens do Coton de Tulear sejam quase todas perdidas nas névoas do tempo, o estabelecimento real da raça é relativamente recente. A criação seletiva pelos franceses em Madagascar não começou até a Segunda Guerra Mundial. Na década de 1960, após a independência de Madagascar, os Cotons tornaram-se populares "lembranças" dos veranistas franceses. A Fèdèration Cynologique Internationale, ou Organização Mundial Canina, reconheceu oficialmente a raça em 1999. O American Kennel Club permitiu oficialmente que a raça se qualificasse para o registro de AKC a partir de 2 de junho de 2014 e que competisse na divisão não esportiva da AKC reconhecida. cão mostra a partir de 2 de julho de 2014.
Jane Meggitt
Estados Unidos da América Coton de Tulear Club: Sobre o Coton American Kennel Club: História Coton de Tulear American Kennel Club: Coton de Tulear você sabia? American Coton Club: História da Rara Coton de Tuléar Fédération Cynologique Internationale: Grupo 9